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sexta-feira, 10 de abril de 2009


Então,
Preste muita atenção
Que eu não falo em vão
Nem permito tamanha ilusão
O que eu quero é reflexão
Acordos e violão
Cordas e coração
Vontade e pulsação
Apoio e amplidão
Desejo e vocação

Que sem palavreado
Se termina a enrolação
Muito texto muito comentário
E pouca dedicação

Cada qual no seu sapato
Cada pé tem o seu par
como um anjo da guarda
Para lhe calçar
E quando o calo aperta
Ele vem te recordar
Que o santo é de barro
E a hora nunca é essa
A falsa hora
Do desespero

Não busque teu par
Quando o calo aperta
Busque viver descalço
Mesmo pisando em pedras
Que o que vale
Não é quanto peço
Nem mesmo o que peço
Mas a hora

E a melhor hora é
A que menos contaria na nossa vida
Mas sim em nosso processo de transformação

Orar não é pedir
Orar não é se lamentar
Orar é entender
A magnitude do Destino
E calçar a vida em pés descalços
Sem medo de se machucar

de um espírito amigo

Um comentário:

  1. Esse poema tem muita profundidade....fala com as profundezas de nossa alma e mente....Gosto muito das coisas que vcs revelam amigos Janete e Alonso.

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