Abençoados os que outrora foram açoitados, pois estes sabem o que é a dor da discriminação. Aceitar o outro como filho de Deus é reconciliar-se com a UNIDADE.
Deus a todos consola, mas nem todos querem mudar.
A chave da mudança está no querer adaptar-se ao espaço na fechadura, um espaço apertado, porém único e intransferível.
Adaptar-se não e submeter-se, é moldar-se com o intuito de abrir portas ao amor, ao prazer, a Deus.

Também poderíamos fechar portas, ou não as tocar, rígidos em nossa "forma de ser". A mudança precisa amoldar-se.
Amoldar-se é ser maleável, é integrar-se porque todos valem um, e nesse momento em que por todos me moldo, se estamos trancados em ambientes cerrados, ao nos encaixarmos na cerradura, é por dentro que a abrimos. É por dentro, num ato de profundo conhecimento dos limites, que podemos encaixar para abrir e nos liberar a um e a todos.